Tudo sobre o Bafômetro: Funcionamento, Leis e Dicas

Tudo sobre o Bafômetro: Funcionamento, Leis e Dicas

No post Tudo sobre o Bafômetro você vai entender como funciona o teste do bafômetro, quais são seus limites legais, consequências de se recusar ao exame e dicas importantes sobre o assunto. 

No Brasil, os acidentes de trânsito ainda são uma das principais causas de mortalidade, e uma porcentagem significativa desses incidentes está associada à embriaguez ao volante. Segundo dados do Ministério da Saúde, aproximadamente 40% dos acidentes fatais no trânsito envolvem motoristas que consumiram bebidas alcoólicas. Este dado alarmante realça a importância das políticas de fiscalização de trânsito e o uso de tecnologias como o bafômetro para promover a segurança nas estradas.

Vamos explorar como o bafômetro funciona, discutir as leis que regem seu uso no Brasil e oferecer dicas valiosas sobre como se comportar durante uma fiscalização. Ao final, você estará mais bem informado sobre seus direitos e deveres, além de compreender a importância de adotar práticas responsáveis ao dirigir.

 

O Que é o Bafômetro e Como Funciona?

Definição Técnica

O bafômetro, ou etilômetro para os mais técnicos, desempenha um importante papel em nossas estradas. Ele é um dispositivo portátil que ajuda as autoridades a identificar motoristas que podem ter bebido além da conta. No dia a dia das fiscalizações, ele é como um guardião, garantindo que as leis que proíbem a direção sob influência do álcool sejam cumpridas, mantendo assim as estradas mais seguras.

 

Funcionamento

Talvez você já tenha se perguntado como o bafômetro consegue medir o nível de álcool no corpo somente a partir do ar que expiramos. Bem, o processo é mais simples do que imaginamos. Quando você soprar no bafômetro, o aparelho faz uso de uma tecnologia impressionante para identificar o álcool presente no ar.

 

Existem basicamente dois tipos de sensores:

 

Sensores Eletroquímicos (Células de Combustível): Imagine uma pequena célula no interior do aparelho. Quando o ar passa por essa célula, ocorre uma reação química que transforma o álcool em uma corrente elétrica. Essa corrente é então convertida em um número que mostra a quantidade de álcool no sangue. 

 

Sensores de Infravermelho: Neste processo, o ar que você exala atravessa um feixe de luz infravermelha. O álcool absorve parte dessa luz, e a quantidade absorvida permite ao dispositivo calcular o teor alcoólico.

 

Legislação: Bafômetro e Tolerância Zero no Brasil

Leis Vigentes

Você já pensou sobre o impacto real que as leis de trânsito têm em nossa segurança? No Brasil, as regras em torno do consumo de álcool ao volante são extremamente rígidas, e isso é por um bom motivo. Desde 2008, com a implementação da Lei Seca (Lei nº 11.705), o país adota uma política de tolerância zero que visa proteger não apenas os motoristas, mas todos que compartilham as estradas com eles.

 

Talvez você já tenha ouvido falar sobre essa lei ou até mesmo conhecido alguém que foi parado em uma blitz. Mas o que ela realmente implica para nós no dia a dia?

A partir do momento em que você se propõe a dirigir, assume a responsabilidade de fazê-lo com plena capacidade. E essa legislação existe para reforçar esse compromisso, assegurando que todos na estrada ajam conforme o necessário para garantir a segurança coletiva.

 

Penalidades

Para aqueles que optam por desafiar essa política, as consequências são severas e exemplares:

Multa: Caso seja detectada a presença de álcool no seu organismo, você está sujeito a uma multa elevada, que pode superar os mil reais. Essa quantia, além de pesada no bolso, serve como um forte desestímulo para a repetição da infração.

 

Suspensão da CNH: Sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) pode ser suspensa por até 12 meses. Essa penalidade impede que você dirija legalmente durante o período, afetando diretamente sua mobilidade e rotina diária.

 

Recusa ao Teste do Bafômetro: Optar por não realizar o teste não é uma válvula de escape. A recusa resulta em penalidades semelhantes às de quem é pego dirigindo sob a influência de álcool, o que inclui multa e suspensão da CNH.

 

Possibilidade de Prisão: Dependendo do nível de álcool detectado e circunstâncias agravantes, o motorista pode também enfrentar detenção, uma consequência que traz implicações bastante sérias para a vida pessoal e profissional.

 

Mitos Comuns sobre o Bafômetro

Mito 1: Chicletes e Balas Enganam o Bafômetro

Talvez já tenha passado pela sua cabeça a velha história de que mastigar um chiclete ou chupar uma bala pode burlar o bafômetro. Vamos ser honestos: isso não funciona. O bafômetro mede o teor de álcool que vem do ar dos seus pulmões, não o que está circulando pela sua boca. Então, mesmo que você esteja com aquele hálito fresco de menta do chiclete mais forte, o aparelho vai detectar o álcool se ele estiver presente no seu sistema. É uma “tática” que só serve para aliviar o cheiro de álcool, e nada além disso.

 

Mito 2: Recusar Fazer o Teste é uma Melhor Opção

Pode ser que você conheça alguém que sugeriu recusar o teste do bafômetro como uma saída “esperta”. Na realidade, essa pode ser uma das piores decisões. Se recusar a soprar no aparelho não apenas parece suspeito, mas legalmente, o coloca em águas muito turbulentas. No Brasil, a recusa traz consigo as mesmas penalidades de um teste positivo para álcool: aquela multa nada gentil e a suspensão da carteira de habilitação por um ano. Além disso, recusar pode prejudicar ainda mais sua situação se precisar lidar com questões legais posteriormente.

 

Planejamento Pré-Condução

Se você está pensando em sair para se divertir e o álcool faz parte dos seus planos, é inteligente planejar com antecedência. Aqui estão algumas sugestões para garantir que sua noite termine tão bem quanto começou:

 

Motorista Designado: Combine com amigo ou familiar que esteja disposto a não beber para ser o motorista designado da noite. Essa pessoa ficará responsável por dirigir e garantir que todos voltem para casa em segurança. É uma maneira simples, econômica e segura de evitar problemas.

 

Serviços de Transporte por Aplicativo: Com a tecnologia de hoje, chamar um carro pelo celular é fácil e rápido. Aplicativos de transporte oferecem uma solução segura e prática para se deslocar sem precisar se preocupar com estacionamento ou as consequências de beber e dirigir. Faça desse serviço seu aliado, especialmente quando a diversão envolve bebida.

 

Como Lidar com Fiscalizações

Abordagens em blitz costumam ser estressantes,  mas com algumas dicas você pode tornar essa situação tranquila. Confira:

 

Mantenha a Calma: Em primeiro lugar, se for parado, respire fundo e mantenha a calma. Lembre-se de que os policiais estão ali para garantir a segurança de todos.

 

Documentos à Mão: Além disso, tenha todos os seus documentos em ordem e facilmente acessíveis, como carteira de motorista e documento do carro. Isso facilita o processo e mostra que você está preparado.

 

Respeito e Cooperação:Acima de tudo, seja educado e cooperativo com os policiais. Afinal, atitudes respeitosas ajudam a agilizar a fiscalização e criam um ambiente mais positivo para todos.

 

 

"Os Impactos de Beber e Dirigir no carnava

“Os Impactos de Beber e Dirigir no carnaval: Como Isso Afeta Sua Vida e a de Outros”

Os Impactos de Beber e Dirigir no Carnaval: explore estratégias para curtir com responsabilidade, entenda o papel crucial do bafômetro, e descubra alternativas seguras de transporte para garantir festas memoráveis e seguras para todos.”

Com a aproximação do Carnaval, que é uma das festividades mais aguardadas no Brasil, é fundamental abordar um tema crucial: os perigos de misturar bebida e direção. Este artigo visa esclarecer as consequências dessa prática e como ela pode impactar não apenas a vida do motorista, mas também de todos ao seu redor.

 

1- A Tradição do Carnaval e o Consumo de Álcool

Histórico e Importância do Carnaval no Brasil

O Carnaval é uma das tradições mais antigas e difundidas no Brasil, celebrado com desfiles vibrantes e festas nas ruas que atraem milhões de pessoas todos os anos.

Além disso, desde os tempos coloniais, essa festividade tem sido uma maneira de unir culturas e fomentar a diversidade através da música, dança e alegria desmedida.

Álcool como Parte da Celebração

Durante o Carnaval, o consumo de bebidas alcoólicas é amplamente associado à celebração, sendo comum em blocos de rua e festas privadas.

Com isso, para muitos, o álcool é visto como uma forma de aumentar a euforia e aproveitar ao máximo as festividades por sua capacidade de desinibição.

Riscos Associados ao Consumo Excessivo

Apesar de ser uma tradição, é importante reconhecer os riscos do consumo excessivo de álcool, que inclui não apenas a ressaca, mas também decisões precipitadas que podem levar a acidentes.

Nesse sentido, beber de forma irresponsável pode transformar momentos de alegria em tragédias para o indivíduo e para os outros, especialmente quando se trata de dirigir sob a influência de álcool.

Promovendo a Consciência e a Responsabilidade

A consciência sobre os efeitos do álcool e a promoção de práticas responsáveis são fundamentais para garantir que o Carnaval continue sendo uma celebração segura e alegre.

Por isso, campanhas de conscientização, como designar um amigo para não beber ou optar por transporte público, são iniciativas efetivas para minimizar riscos durante as festas.

 

2- Os Impactos de Beber e Dirigir no carnaval:  Estatísticas e Consequências

Números que Chamam a Atenção

Estatísticas mostram que uma grande parcela dos acidentes de trânsito está relacionada ao consumo de álcool. além disso, esses números são um alerta sobre o papel prejudicial que o álcool pode desempenhar nas estradas.

Acidentes envolvendo motoristas embriagados frequentemente resultam em ferimentos graves e, infelizmente, muitas vezes são fatais, impactando famílias e comunidades inteiras.

Consequências Legais e Sociais

Nesse sentido, dirigir sob a influência de álcool pode levar a multas pesadas de acordo com o CTB, suspensão da carteira de motorista e até prisão. As leis são estritas porque os riscos para a segurança são altos.

Pois, além das questões legais, há um impacto social significativo. Envolver-se em um acidente por beber e dirigir pode manchar a reputação de alguém e afetar relações pessoais e profissionais.

Histórias Reais e Impactos Duradouros

Infelizmente, há muitos relatos de vidas transformadas por decisões impensadas. Histórias de vítimas que perderam a mobilidade ou mesmo a vida são lembretes poderosos dos perigos de beber e dirigir.

A recuperação de vítimas de acidentes pode ser longa e dolorosa, sem contar o trauma emocional para todos os envolvidos, incluindo o motorista culpado.

 

3- Os Impactos de Beber e Dirigir no carnaval: O Papel do Teste do Bafômetro

Porque o Bafômetro é Essencial

O bafômetro é uma ferramenta crucial para as autoridades garantirem que as estradas sejam seguras para todos. Ele ajuda a identificar motoristas que podem estar sob a influência do álcool e, assim, prevenir acidentes que poderiam ser potencialmente fatais.

Como Funciona o Teste

Se você for parado em uma blitz, o processo do bafômetro é bem direto. Você precisará soprar em um dispositivo que mede o nível de álcool no seu sangue. É rápido e simples, e os resultados são quase imediatos.

Entender esse procedimento ajuda a saber o que esperar, evitando surpresas e mal-entendidos com as autoridades.

O Que Acontece se Você Não Cooperar

Recusar-se a fazer o teste do bafômetro pode causar problemas sérios. As leis atuais prevêem penalidades pesadas para quem se recusa, incluindo multas e a suspensão provisória da carteira de motorista.

Se o teste indicar que você está além do permitido, as consequências podem ser ainda mais severas, variando de multas a possibilidade de prisão.

 

4-Os Impactos de Beber e Dirigir no carnaval: Responsabilidade Pessoal e Alternativas Seguras

Curtindo o Carnaval com Responsabilidade

Aproveitar o Carnaval de forma responsável começa com um planejamento simples. Isso pode incluir decidir, antes de sair de casa, como você chegará com segurança de volta. Estar preparado evita decisões precipitadas depois de algumas bebidas.

Alternativas ao Volante

Transporte Público: Usar metrôs, ônibus e trens pode ser uma forma fácil e segura de se locomover durante as festas. Muitas cidades ampliam as operações durante o Carnaval para acomodar os foliões.

Aplicativos de Transporte: Serviços de carona são convenientes em dias de festa. Antes de sair, verifique as ofertas e descontos que costumam aparecer nessas ocasiões.

Motorista Designado: Se estiver saindo com amigos, definam um motorista que não irá beber. Revezar essa responsabilidade entre o grupo pode ser uma maneira justa de garantir a segurança de todos.

Conversando sobre Responsabilidade

Falar sobre segurança e responsabilidade com amigos e familiares pode salvar vidas. Comece a conversa compartilhando essas opções de transporte ou discutindo histórias pessoais que ilustrem a importância de não beber e dirigir.

Incentivar um ambiente onde todos sintam-se responsáveis uns pelos outros pode fortalecer laços e garantir que todos se divirtam com segurança.

 

5- Conclusão

O Carnaval é uma época mágica, repleta de música, cor e alegria, esperando para ser vivida ao máximo. Contudo, junto com a diversão, vem a responsabilidade de assegurar que todos possam celebrar de maneira segura. Beber com sabedoria e encontrar alternativas seguras ao volante são passos essenciais que cada folião pode adotar.

Lembre-se de que cada decisão, como optar por um transporte seguro ou discutir estratégias de segurança com amigos e familiares, pode ter um impacto significativo. Não se trata apenas de sua própria segurança, mas também da proteção dos outros nas estradas.

Neste Carnaval, enquanto dançamos e celebramos juntos, vamos colocar a segurança em primeiro lugar para garantir que todos possam desfrutar não apenas dessa festa, mas muitas outras que ainda virão. Responsabilidade e diversão podem, e devem, andar de mãos dadas. Que seja um Carnaval inesquecível, pelas razões certas!

 

Multa CNH e Bafômetro: Entenda as Implicações

Multa CNH e Bafômetro: Entenda as Implicações

Multa CNH e Bafômetro: Descubra como planejar seu transporte ao consumir álcool, evitar infrações e garantir uma direção segura e responsável.

Quando estamos ao volante, a segurança não é apenas uma responsabilidade, mas uma demonstração de cuidado com a própria vida e com a dos outros. O risco do consumo de álcool antes de dirigir é um assunto sério, que toca a todos nós de maneira direta ou indireta, já que cada acidente afeta não só os envolvidos, mas também suas famílias e comunidades.

Você já parou para pensar no papel que as leis de trânsito desempenham nessa questão? Compreender essas regulamentações pode fazer uma diferença real na segurança das nossas estradas. E é aqui que o bafômetro entra em cena, como um aliado na fiscalização, ajudando a manter as vias mais seguras para todos.

O uso do bafômetro tem implicações diretas não apenas para a lei, mas também para seu dia a dia como motorista. Um resultado positivo não é apenas um dado técnico — ele pode levar a multas significativas e até à suspensão da sua CNH. Portanto, estar bem informado sobre como ele funciona e as consequências relacionadas pode ser vital para evitar surpresas e garantir que você continue dirigindo de forma responsável e sem preocupações. Lembre-se, ao entender e respeitar essas regras, você está contribuindo ativamente para um trânsito mais seguro e protegido.
Boa leitura!

O Funcionamento do Bafômetro

O bafômetro é um dispositivo essencial no controle da segurança no trânsito, utilizado para medir o nível de álcool presente no corpo de um motorista através da análise do ar exalado. Seu funcionamento é baseado em princípios químicos e físicos que permitem detectar e quantificar a presença de álcool no organismo de forma eficiente.

Funcionamento Básico

Coleta de Amostra:

O motorista sopra em um bocal conectado ao aparelho, liberando uma amostra de ar que contém vapor de álcool, caso tenha sido ingerido em quantidades significativas.

Reação Química:

No interior do bafômetro, o ar passa por uma câmara onde ocorre uma reação química com sensores específicos. Tradicionalmente, esta reação envolve o álcool reagindo com um agente oxidante, produzindo um composto que é detectado pelos sensores.

Conversão e Cálculo:

O sensor converte a quantidade de álcool presente no ar exalado em uma leitura digital, que geralmente é exibida em miligramas de álcool por litro de ar expelido. Esta medida é então usada para estimar o teor alcoólico no sangue (Blood Alcohol Concentration, ou BAC).
Exibição do Resultado:

O bafômetro exibe o resultado da medição, o qual é comparado aos limites legais estabelecidos pelas leis de trânsito local. Nos casos de ultrapassagem desses limites, medidas legais podem ser aplicadas.

 

Tipos de bafômetros: diferenças entre eles.

Tipos de Bafômetros

Bafômetros Portáteis:

Utilizados em operações de fiscalização rotineira, são fáceis de transportar e fornecem uma indicação rápida do nível de álcool.

Bafômetros Fixos:

Delegacias ou postos policiais geralmente oferecem medições mais precisas e utilizam esses equipamentos para confirmar as leituras dos aparelhos portáteis.

O que diz a legislação

Compreender a legislação relacionada ao consumo de álcool e direção é fundamental para manter a segurança nas vias e evitar penalidades. As autoridades aplicam rigorosamente os limites de álcool permitidos para motoristas, que são uma parte fundamental dessas leis, visando reduzir o risco de acidentes.

Limites Legais de Álcool para Motoristas

No Brasil, a Lei Seca estabelece tolerância zero para o consumo de álcool ao dirigir. Isso significa que qualquer quantidade de álcool detectada no organismo do motorista pode resultar em penalidades. Entretanto, é importante entender como essa determinação é aplicada na prática e quais são suas variações:

Zero Tolerância

A legislação nacional preconiza que qualquer teor de álcool, por menor que seja, pode caracterizar uma infração. Na prática, níveis a partir de 0,05 mg/L de ar alveolar expirado (medido pelo bafômetro) já podem penalizar o motorista.

Penalidades para Exceder o Limite

Se flagrarem um motorista dirigindo sob a influência de álcool acima do limite especificado,  é prvovável que ele  receba  multas elevadas.
O infrator pode ter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa ou até mesmo cassada, dependendo da gravidade e reincidência do ato.

Multa CNH e Bafômetro: Outras Repercussões Legais

Além das multas e suspensão da CNH, dirigir alcoolizado muitas vezes resulta em processos criminais se considerarem  o nível de álcool no sangue  excessivamente elevado ou se houver danos a terceiros.

 

Multa CNH e Bafômetro: Breve histórico e evolução da legislação no Brasil.

A Lei Seca no Brasil é fundamental para garantir a segurança no trânsito, reduzindo os riscos associados ao álcool e direção. Veja como ocorreu a evolução da Lei seca em nosso país:

1-Implementação da Lei

Em 2008, o Brasil deu um passo significativo ao promulgar a Lei nº 11.705, conhecida como Lei Seca. Essa lei alterou o Código de Trânsito Brasileiro para reduzir os limites de álcool aceitáveis para 0,06 gramas de álcool por litro de sangue e introduzir medidas mais restritivas e penalidades, buscando desestimular a prática de dirigir após o consumo de álcool.

2- Endurecimento das Regras (Dezembro de 2012)

Em 2012, a Lei nº 12.760 reforçou a legislação ao formalizar a política de tolerância zero. Fica estabelecido que qualquer concentração de álcool já poderia levar a penalidades, e as multas se tornaram significativamente maiores.
Além disso, a lei expandiu os métodos aceitáveis de prova de embriaguez, incluindo testemunhos e vídeos, além dos tradicionais testes de bafômetro e exames de sangue.

3- Inclusão de Novos Métodos de Comprovação

A legislação continuou a evoluir, incorporando metodologias adicionais para identificar motoristas sob influência e elevando o nível de conscientização pública. Agentes de trânsito agora utilizam métodos como reconhecimento e filmagens de condutas suspeitas como evidências.

Multa CNH e Bafômetro:  Penalidades na CNH

No Brasil, quando as autoridades flagram um motorista dirigindo após consumir álcool, ele enfrenta sérias consequências legais. Veja como  ocorre  essa  situação:

Como a Violação é Caracterizada

Infração Administrativa: A presença de 0,05 mg ou mais de álcool por litro de ar no bafômetro configura infração
Crime de Trânsito: Níveis acima de 0,3 mg/L no bafômetro ou a recusa do teste acompanhada de sinais de embriaguez configuram crime.

Multa CNH e Bafômetro: Penalidades na CNH

Multa

Essa infração resulta em uma multa muito alta e considerada gravíssima. Isso significa que o valor pode ser várias vezes maior que uma multa comum.

Suspensão da CNH

Além disso, o direito de dirigir fica suspenso por 12 meses. Como resultado, se o motorista reincidir, as penalidades serão ainda maiores, podendo até perder a carteira.

Curso de Reciclagem

Dessa forma, após o período de suspensão, o motorista deve fazer um curso para aprender as regras e voltar a dirigir.

Possíveis Penalidades Criminais

Do mesmo modo, se tratado como crime, o motorista pode pegar de 6 meses a 3 anos de detenção, pagar multa e ficar proibido de dirigir.

Valor das multas

O valor da multa por dirigir embriagado no Brasil é de R$ 2.934,70. Além disso, considera-se essa multa gravíssima e está prevista no artigo 165 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Por isso, se o tribunal julgar o caso como crime, o motorista paga a multa e também cobre os custos do processo penal, que variam conforme a decisão judicial.

 

Dicas para Evitar Multas Relacionadas ao Bafômetro

Garantir a segurança no trânsito e evitar multas relacionadas ao bafômetro envolve principalmente dois aspectos: a consciência e planejamento. Nesse sentido, aqui estão algumas dicas:

1- Consciência

Reconheça os Riscos: Esteja ciente dos perigos que o álcool representa ao volante, não só em termos de multas, mas também de segurança pessoal e de outros.
Conheça a lei: Acima de tudo, entenda as consequências legais de dirigir sob a influência do álcool.

2- Planejamento

Sempre que sair com amigos, escolha um “motorista da rodada”, alguém que não beba e dirija com  segurança.

Use Transporte Alternativo: Táxis ou Apps de Transporte: Aplicativos como Uber são ótima opção para voltar para casa sem correr riscos.
Transporte Público: Veja os horários do transporte público na sua área e planeje usá-lo.

Hospedagem Próxima: Se possível, fique hospedado em um local próximo ao evento, eliminando a necessidade de dirigir.
Colega de Carona: Viaje com alguém que não esteja bebendo e disponibilize essa pessoa para dirigir.

 

Dirigir de forma responsável e conhecer as leis de trânsito são fundamentais para a segurança de todos. Além disso, quando seguimos as regras e respeitamos outros motoristas, estamos protegendo vidas e tornando as estradas mais seguras.

Afinal, ao praticar direção consciente, evitamos acidentes e multas, contribuindo para um trânsito mais seguro para todos. O compromisso com a segurança no trânsito é um ato de cidadania que faz a diferença. Dirija com responsabilidade.

banco da frente

Com qual idade crianças podem andar no banco da frente?

Você sabe com quantos anos as crianças podem andar no banco da frente? Quem tem filhos entende a dificuldade que costuma envolver o transporte de uma criança de acordo com os padrões regulamentados.

Além da questão de segurança, que em alguns automóveis antigos pode ficar ainda mais complicada, os pequenos tendem a preferir o banco da frente em um passeio, principalmente se não houver outro adulto dentro do veículo.

Afinal, você conhece a lei que define a idade mínima para transportar crianças no banco da frente? Continue a leitura deste post e fique por dentro das principais informações sobre a ocupação dessa posição, além dos demais dados relevantes para evitar prejuízos e multas. Boa leitura!

O que diz a lei sobre o transporte de crianças

Conduzir crianças menores de 10 anos no assento dianteiro do carro é considerado uma infração gravíssima, segundo o Artigo 64 do Código de Trânsito Brasileiro. Nesse caso, a multa fica na casa dos R$ 293,47, além da perda de sete pontos na CNH.

Em situações específicas, o CONTRAN estabelece determinadas exceções para o transporte de crianças abaixo da faixa etária limite, sendo elas:

  • quando o veículo for dotado exclusivamente deste banco. No caso de, por exemplo, caminhonetes com cabine única, caminhões e veículos utilitários com apenas dois ou três acentos dianteiros;
  • quando a quantidade de crianças menores de dez anos exceder a lotação do banco traseiro;
  • quando o veículo for fabricado com cintos de segurança subabdominais, ou seja, aqueles de apenas dois pontos, nos bancos traseiros.

Vale lembrar que, para quem se locomove em motocicleta, a idade mínima para os pequenos estarem aptos a andar na garupa é de sete anos. Em ambos os casos, ao descumprir as regras, além da multa, o condutor pode ter a CNH Suspensa.

Maneiras de transportar crianças

Entre as regulamentações ditadas pelo CONTRAN, também figuram dispositivos de segurança para habilitar o transporte de crianças em carros. As regras variam de acordo com a idade:

  • durante o primeiro ano de vida, o bebê deve ser conduzido no chamado “bebê conforto” ou “porta-bebê”;
  • entre um e quatro anos, entra em cena a famosa cadeirinha;
  • dos quatro aos sete anos, a obrigatoriedade é do que se denomina assento de elevação;
  • dos sete aos dez, basta o uso correto do cinto de segurança de três pontos, mas sempre no banco de trás, exceto nos casos já mencionados acima.

Os principais erros de segurança ao se transportar crianças no carro

Agora, veja quais são os principais erros de segurança no transporte de crianças no veículo e que devem ser evitados sempre!

Levar os pequenos no colo

Até mesmo na hora de sair da maternidade, os bebês precisam ser levados em uma cadeirinha para auto. O mais recomendado nessa idade é usar o bebê conforto. Há muitos pais que pensam que levar o filho no colo é a alternativa que oferece maior segurança. Mas isso não é verdade.

O que acontece é que os braços humanos não têm resistência e nem força suficiente para garantir a proteção do bebê em caso de algum impacto ou acidente. Além disso, é importante ficar claro que não se pode retirar a criança da cadeirinha nem mesmo para amamentá-la ou acalmá-la quando o veículo estiver em movimento.

Assim, caso seja necessário dar um suporte urgente para a criança, é preciso estacionar o automóvel em um lugar seguro antes de retirá-la da cadeira.

Instalar as crianças de forma inadequada

Não basta apenas comprar a cadeira para garantir a segurança das crianças, é preciso fazer a instalação correta. Para isso, o passo inicial e mais importante é ler o manual com cuidado para encontrar a melhor forma de prender a cadeirinha ao carro. Lembrando que os principais erros cometidos ao instalar o equipamento são:

  • utilizar o clip do peito muito baixo;
  • reclinar da maneira errada;
  • deixar o cinto muito frouxo.

Ainda, é necessário usar o bebê conforto sempre virado para o vidro de trás do automóvel para os bebês que têm até um ano de vida. Isso vai garantir a sustentação do pescoço na hora da frenagem e em caso de uma batida. Além disso, é importante ficar atento quanto às especificações da cadeira para trocá-la quando a criança atingir o peso e a altura que são determinados pelo fabricante.

Utilizar dispositivos de retenção não aprovados pelos órgãos responsáveis

Na hora de escolher a cadeirinha para auto, é importante comprar apenas a que tiver o selo de certificação do Inmetro, além de garantia de segurança e de qualidade.

Outro ponto importante é dar preferência para as cadeiras com cinto de cinco pontos, pois eles deixam a criança mais presa, e claro com estofamento confortável, fivelas ajustáveis e tecido lavável.

Jamais tente economizar na escolha do material do equipamento, pois ele durará muito mais tempo, e lembre-se que o barato costuma sair mais caro.

Deixar bagagem solta dentro do veículo

Quando vamos viajar, é bem comum haver uma grande quantidade de bagagem para levar no automóvel. Mas caso você queira garantir a segurança das crianças, é preciso alocar com cuidado cada item.

Isso é necessário, pois, em caso de acidente ou de frenagem intensa, os objetos soltos podem ser um grande perigo para os passageiros. Então, o ideal é sempre guardar as malas maiores no porta-malas e ter atenção quanto aos objetos soltos dentro do veículo, que podem causar ferimentos.

Uma dica importante aqui é sempre pensar nos tablets, brinquedos e demais objetos maciços que as crianças levam na viagem para poder brincar.

Optar por dispositivos de retenção usados

Pedir cadeirinhas emprestadas ou procurar por locadoras do produto não é muito indicado. Para que você possa garantir a segurança dos pequenos, é imprescindível que a cadeirinha seja individual e nova, pois assim você evita problemas e tem certeza de que ela está adequada à estatura da criança.

Usar uma cadeirinha de segunda mão pode trazer perigos, uma vez que você não consegue saber o histórico de uso do item, ou seja, não sabe se ele foi bem conservado e manuseado. A cadeirinha pode não estar homologada ou então ter estado em um acidente, por exemplo.

Talvez, você esteja se perguntando: mas qual é o problema disso? Bom, uma cadeirinha que passa por acidente, tem a estrutura plástica comprometida, afinal, ela foi submetida a um esforço muito grande. Vale destacar que esse é um comprometimento que não se consegue ver a olho nu.

Enfim, a cadeirinha para auto usada pode até parecer estar limpa e em bom estado de conservação, mas você não consegue fazer um teste para ter certeza de que está realmente adequada para proteger o pequeno em caso de acidente, por exemplo. Então, mesmo que esteja comprando uma cadeira que não será usada por um longo período, o mais recomendado é escolher uma peça nova para não colocar seu filho em perigo.

Instalar a cadeirinha no banco da frente

É proibido instalar a cadeirinha no banco da frente do veículo. Essa proibição existe, pois, em caso de acidente, a criança corre um risco bem maior de sofrer impacto. Além disso, o condutor do veículo pode ser multado.

Como mostramos, a Lei da Cadeirinha defende que as crianças com idade até 10 anos devem ser transportadas no banco traseiro em automóveis que têm as duas áreas. Lembrando que a exceção para levar a criança no banco dianteiro acontece para os veículos que contam somente com o banco dianteiro, mas sempre usando o dispositivo de retenção adequado à altura e ao peso da criança.

Por fim, a outra exceção, de acordo com a resolução 277, é quando a quantidade de crianças com idade abaixo de 10 anos exceder a capacidade máxima de lotação do banco de trás. Nessa situação, o transporte da criança que tem maior estatura será permitido no banco da frente do veículo.

Deixar de usar a cadeirinha em pequenas distâncias

Não importa se você vai fazer uma viagem de várias horas ou se vai apenas ao mercado da esquina, a lei do uso da cadeirinha deve ser seguida. Lembrando que o transporte das crianças sem a devida segurança acarreta infração gravíssima, com 7 pontos na CNH, multa no valor de R$ 293,47 e, ainda, retenção do automóvel até a regularização da cadeirinha.

Mecanismos de precaução no transporte

Saber com quantos anos é possível andar no banco da frente não é uma informação relevante apenas para evitar multas, mas para aumentar a segurança do transporte de crianças. As medidas de prevenção ajudam bastante a garantir um percurso tranquilo.

O cinto de segurança, por exemplo, só oferece proteção real quando o passageiro que o usa tem determinada altura. Caso contrário, é necessário promover adaptações no banco visando a precaução máxima.

Vamos supor que seu filho tenha 10 anos, ou seja, já pode, por lei, ocupar o banco da frente do veículo. Se ele ainda não atingiu 1,45 m de altura, o ideal é que não frequente a parte dianteira ao lado do motorista. A não ser que os centímetros faltantes sejam completados por ajustes na posição do banco, a melhor alternativa consiste em levá-lo atrás, com o cinto de três pontos.

Outro elemento: o airbag é projetado para adultos, ou seja, visa proteger a altura do peito, o que, no caso dos pequenos, pode significar a região acima do pescoço. A primeira consequência de um impacto na cabeça seria a pancada por si só, mas ainda existe o risco de sufocamento provocado pela ativação do airbag.

Antes de transportar crianças no banco dianteiro, confira a altura delas e, se for necessário, desative o airbag para não ter problemas. Boa parte dos automóveis conta com um botão abaixo do painel ou na parte central que cumpre essa função. O recuo da posição do banco também pode ser uma opção útil, como complemento.

Uma dica valiosa: antes de começar a dirigir seu carro, confira se todos os passageiros estão em seus devidos lugares e com todos os dispositivos de segurança ajustados e bem colocados. Não se esqueça que as crianças e os bebês só devem ser retirados de seus assentos ou de suas cadeirinhas depois de chegar ao local de destino.

Agora que você já sabe as principais questões a respeito da condução de crianças em carros e com quantos anos elas podem andar no banco da frente, fica clara a importância da segurança. O cinto, por exemplo, reduz o risco de morte em acidentes em até 75%. Esse é um dado impactante e que reforça a necessidade de cumprir as normas para impedir multas e preservar vidas.

Se você já enfrentou problemas envolvendo infrações no trânsito causadas por desconhecimento ou conhece alguém que está passando por situações como CNH bloqueada, blitz do bafômetro, CNH cassada ou pontuação estourada na CNH, conte com a ajuda da Regularize CNH!

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