multa por bafômetro

Multa por bafômetro em 2021: fique por dentro!

Você sabe como funciona a multa por bafômetro em 2021? Esse tipo de infração se torna cada vez mais severo, justamente porque a mistura entre álcool e direção pode ser muito perigosa.

Assim, diversas mudanças foram feitas na legislação ao longo do tempo, a fim de garantir a punição de trânsito mais grave para os motoristas que dirigem após o consumo de álcool.

Se você tem interesse em conhecer mais sobre a multa por bafômetro, continue a leitura deste post, pois vamos apresentar os principais detalhes sobre o tema. Não perca!

O que é e como surgiu a Lei Seca no Brasil?

A Lei Seca no Brasil surgiu a partir da Lei nº 11.705/2008, que alterou o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e passou a determinar que é infração gravíssima dirigir veículo depois de consumir bebida alcoólica.

Nesse momento, a lei ainda não havia estabelecido uma quantidade mínima de álcool no organismo do motorista para que a conduta fosse considerada infratora. No entanto, novas mudanças aconteceram na Lei Seca em 2012.

Nessa ocasião, foram alterados os fatores multiplicadores das multas por bafômetro, quando passou a ser determinada a multiplicação por 10 da multa gravíssima — até então, a multa da Lei Seca era multiplicada por 5.

Dessa maneira, com todas as alterações desde o seu surgimento, podemos dizer que ela se tornou muito mais rigorosa, justamente com o objetivo de coibir a prática de dirigir após beber.

O que acontece se o motorista se recusar a fazer o teste do bafômetro?

De acordo com o CTB, recusar-se a ser submetido ao teste do bafômetro ou qualquer outro procedimento que permita certificar a influência de álcool — como perícia, exame clínico etc. — é uma infração gravíssima.

Inclusive, nesse caso, também há a incidência do fator multiplicador, logo, a multa a ser paga é no valor de R$ 2.934,70, bem como a suspensão do direito de dirigir por 12 meses, com recolhimento da CNH do condutor.

Assim, como é possível observar, as punições previstas para o motorista que se recusa a fazer o teste do bafômetro são as mesmas que são aplicadas nos casos em que o condutor está embriagado.

Quais são os percentuais de referência do bafômetro em 2021?

O teste do bafômetro, também chamado de etilômetro, é usado para detectar a presença de álcool no organismo do motorista que é parado em uma blitz da Lei Seca. Com base no resultado indicado pelo aparelho, o condutor pode ser autuado, conforme previsto na legislação.

De acordo com a legislação, o consumo de qualquer quantia de álcool deve ser punido, portanto, a presença de 0,01 mg de álcool por litro de ar alveolar já seria o bastante para que o condutor fosse autuado pela Lei Seca.

Contudo, o que ocorre é que o bafômetro, por ser um aparelho, pode apresentar falhas ao realizar a medição da quantidade de álcool presente no organismo do condutor. Por isso, o INMETRO admite uma margem de erro de 0,04 mg/L.

Isso quer dizer que, para que o motorista seja punido, o resultado do teste do bafômetro deve acusar, ao menos, 0,05 mg/L. Assim, os motoristas que realizam o teste e o resultado apresentado é igual ou inferior a 0,04 mg/L não devem sofrer punições.

Como funcionam as punições e quais são os valores da multa por bafômetro?

Como vimos, dirigir veículo depois de consumir bebida alcoólica é infração gravíssima, ou seja, a punição mais severa prevista no CTB. Afinal, os riscos a que o motorista, passageiros e terceiros estão expostos quando um indivíduo opta por dirigir depois de beber são graves.

Hoje, o valor de uma multa gravíssima é de R$ 293,47. Contudo, o CTB determina que a multa seja multiplicada por 10 para que a punição se torne ainda mais severa por causa da gravidade da infração. Assim, aquele que é pego na Lei Seca recebe multa no valor de R$ 2.934,70 e tem a sua CNH suspensa.

Além disso, aquele que é flagrado dirigindo sob influência de álcool pela segunda vez em 12 meses sofre a duplicação da punição inicial. Desse modo, a multa aplicada é no valor de R$ 5.869,40.

Ainda, existem situações em que o motorista pode responder por crime de trânsito e, assim, receber punições mais severas. O mesmo ocorre em casos de homicídio culposo ou lesões corporais graves ou gravíssimas em decorrência da condução de veículo sob efeito de álcool.

A consequência é a reclusão de 2 a 5 anos, sem prejuízo das outras penas previstas, como multa e suspensão da CNH. Mas depois de ser detido, há a possibilidade do motorista ser liberado mediante pagamento de fiança.

Como recorrer da multa por bafômetro?

Agora que você já sabe quais são as consequências de desrespeitar as regras da Lei Seca, deve estar se perguntando se é possível recorrer desse tipo de infração, não é mesmo? A resposta é sim, já que equívocos podem acontecer durante a abordagem ou no momento da expedição da notificação de autuação.

Nesse caso, a Defesa Prévia é a primeira etapa do recurso de multas de trânsito. Essa fase ocorre antes mesmo da aplicação da multa em si, já que o que é contestado durante essa etapa é o Auto de Infração.

Para apresentar a Defesa Prévia, o motorista deve ter, no mínimo, 30 dias contados a partir do momento em que for notificado. Nos casos em que os argumentos apresentados pelo condutor são aceitos, a multa nem sequer é aplicada.

No entanto, se o motorista optar por não apresentar a Defesa Prévia ou se os argumentos apresentados não forem aceitos pelo órgão de trânsito, é possível ingressar com recurso em 1ª Instância.

O prazo para envio do recurso em 1ª Instância é o mesmo da data de vencimento da multa, que pode ser paga ou não pelo condutor, pois o seu pagamento não impede que o recurso seja apresentado.

Ao interpor recurso, o pagamento da multa só precisa ser feito depois do indeferimento em todas as fases de defesa. Aqueles que optam por pagar a multa têm o seu dinheiro devolvido ao receber o deferimento do seu recurso em qualquer etapa.

Por fim, a última possibilidade de recurso é a 2ª instância, em que uma nova banca julgadora analisa o caso. O seu prazo é de 30 dias e passa a ser contado a partir do momento em que é divulgado o resultado do pedido enviado à 1ª instância.

Como vimos, a multa por bafômetro conta com penalidades severas a fim coibir que os motoristas dirijam após o consumo de álcool e para aumentar a segurança no trânsito. Por isso, é importante se adequar às exigências legais para evitar eventuais problemas e riscos.

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recurso cnh cassada

Saiba quais os principais motivos para entrar com recurso para CNH cassada

A cassação e perda do direito de dirigir é uma situação extremamente desagradável e que provoca sérios transtornos para muitos motoristas. Trata-se de um problema grave e que implica penalidades severas, mas você sabia que é possível entrar com recurso para CNH cassada?

Considerada a penalidade administrativa mais grave prevista no Código de Trânsito Brasileiro, a cassação da CNH proíbe o condutor de dirigir por dois anos – além de ser obrigatório passar por todo o processo de habilitação para retornar à direção em vias públicas.

Seja para trabalho, seja para lazer ou atividades pessoais, os veículos são recursos necessários, por isso, estar regularizado é essencial. Continue a leitura deste post e entenda quais as situações em que cabe recurso para CNH cassada e os motivos para buscar soluções e evitar ficar sem dirigir!

O que é o carteira de motorista cassada?

A cassação de CNH é uma penalidade prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), aplicada em casos de infrações mais sérias. Sendo assim, o condutor perde a CNH e não pode reavê-la durante um período de dois anos, é multado e deve refazer todo o processo para tirar carteira novamente.

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, as situações em que o condutor pode ter a CNH cassada são:

  • dirigir com a CNH suspensa;
  • condenação por delito de trânsito;
  • reincidência nas infrações graves;
  • disputar corridas ou manobras perigosas;
  • dirigir com a CNH ou permissão para dirigir diferente do veículo conduzido;
  • dirigir sob influência de álcool, drogas e outras infrações.

Como funciona o recurso para CNH cassada?

Quando o condutor recebe na notificação que a CNH está cassada, ele tem um prazo para apresentar um recurso ao órgão de trânsito. Para isso, é preciso preencher documentos, formulários e entregar no órgão regional para análise do processo. Nesse sentido, o recurso para CNH cassada é dividido em três etapas. Saiba quais são, a seguir!

Defesa prévia

A defesa previa é o primeiro grau da contestação e ela deve ser bem direcionada, pautada em aspectos diretos da infração. O prazo para essa etapa da defesa vem estabelecido na infração e, se for negada, o processo deve seguir para a segunda etapa.

Recurso em primeira instância

Quando a defesa prévia é negada, o motorista recebe uma notificação para o pagamento da multa. No entanto, ele só deve ocorrer após não haver mais possibilidades de defesa. Por isso, é enviado ao órgão de trânsito um novo recurso, porém, mais detalhado e completo.

Recurso em segunda instância

O recurso em segunda instância só pode acontecer após a negativa na instância anterior, sendo a última possibilidade para recorrer. Nesse momento, a defesa deve ser mais eficiente e apresentar argumentação precisa. Caso seja aceita, a cassação da CNH é cancelada.

Quais os motivos para entrar com recurso para CNH cassada?

Ter um veículo e estar com a CNH regularizada é uma necessidade para muitos brasileiros, pois utilizam o recurso para atividades pessoais e profissionais. No entanto, ainda é comum notar condutores que têm a CNH cassada e não buscam soluções para recorrer. Veja a seguir, por que é importante buscar apoio e entrar com o recurso para CNH cassada!

Ter que passar pelo processo de autoescola

Quando um condutor tem a CNH cassada, ele perde o direito de dirigir e, após dois anos, deve passar por todo o processo da autoescola novamente. Por isso, entrar com um recurso para a defesa é uma oportunidade para evitar essa situação e poder dirigir normalmente.

Ficar dois anos sem poder dirigir

Além da multa, os condutores que perdem o direito de dirigir permanecem dois anos impedidos de dirigir qualquer tipo de veículo nas vias públicas. Trata-se de uma condição que atrapalha bastante qualquer pessoa, portanto, é mais um motivo para não perder tempo e entrar com recurso em defesa.

Ter possibilidade de ser preso

Se a penalidade for aplicada e, mesmo assim, os condutores decidirem dirigir, eles poderão ser autuados e presos por cometer crime de trânsito. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, mesmo em caso de emergências, o condutor comete um crime, passível de seis meses a um ano de retenção.

Adiar a penalidade

Caso os recursos em todas as instâncias sejam indeferidos, você tem a oportunidade de adiar as penalidades e ganhar mais tempo com a CNH, enquanto o processo tramita. Sendo assim, é uma boa situação para se planejar melhor, ter tempo para organizar a vida financeira, pagar a multa e programar sua rotina.

Quais os passos para regularizar a CNH em caso de cassação?

O primeiro passo para regularizar a CNH cassada é analisar os prazos descritos na notificação, e para onde enviar a defesa. Em muitas regiões, é possível mandar por meio digital, mas também consta o endereço para envio dos formulários pessoalmente.

Dessa forma, é importante contar com apoio de especialistas para analisar a situação de forma criteriosa e elaborar uma defesa consistente. Assim, as possibilidades para regularizar a CNH são maiores e contribuem para ter apoio em recursos apresentados em todas as instâncias.

Por que a Regularize CNH é a melhor solução para recuperar seus direitos?

Você viu, até aqui, que a cassação da CNH é um problema sério e que causa transtornos aos condutores. Por isso, é essencial apresentar a defesa junto ao órgão de trânsito e recorrer, para buscar seus direitos e continuar dirigindo dentro das leis.

Para isso, a Regularize é uma excelente alternativa para a recuperação da sua CNH, e oferece apoio especializado para reaver o seu direito de dirigir. Com expertise no assunto, é ideal para entrar com recursos eficientes e bem embasados na lei, aumentando significativamente a possibilidade de sucesso.

Seja para situações de CNH cassada, seja para suspensão, multas, bloqueio ou bafômetro, a Regularize proporciona serviços especializados para ter soluções eficientes — desenvolvidas por uma equipe de profissionais experientes, para cuidar da sua situação de forma rápida, segura e personalizada.

Como pode notar, procurar seus direitos e entrar com recurso para CNH cassada é fundamental para evitar contratempos e dirigir com tranquilidade. Portanto, não deixe de procurar apoio especializado para entrar com a defesa e solucionar os problemas com excelência e comodidade.

Gostou do post? Agora que você entende os motivos para recorrer CNH cassada, o que acha de saber como aumentar suas possibilidades de sucesso? Entre em contato conosco agora mesmo e saiba como podemos ajudar a recuperar seu direito de dirigir!

multa por excesso de velocidade

Qual é o valor da multa por excesso de velocidade? Saiba aqui!

A multa por excesso de velocidade está entre as mais comuns no Brasil, inclusive, ocupando o primeiro lugar há algum tempo. As causas são diversas: desde a imprudência no volante até o desconhecimento das leis ou das vias.

Essas infrações, quando acumuladas, podem fazer com que o condutor tenha o direito de dirigir suspenso, o que pode gerar uma grande dor de cabeça.

Foi pensando nisso que criamos este conteúdo especial. Falamos, aqui, sobre os valores da multa por excesso de velocidade, como evitar essa infração e como é o processo de recurso para não ter que pagar a multa e receber os pontos na carteira. Continue a leitura e tire todas as suas dúvidas sobre o assunto!

Qual é o valor da multa por excesso de velocidade?

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) as infrações são divididas em quatro categorias, sendo elas: leve, média, grave e gravíssima. Cada uma dessas categorias tem um valor específico de multa e a quantidade de pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do condutor infrator.

O valor da multa por excesso de velocidade é determinado pelo Artigo 218 do CTB e depende da relação de quanto o condutor excedeu o valor máximo estipulado para a via, iniciando pela infração média.

Se o infrator ultrapassar em até 20% o limite de velocidade da via, ele terá uma infração média, com valor de R$ 130,16. Nesse caso, serão computados quatro pontos na CNH.

Se a velocidade registrada estiver entre 20% e 50% do valor máximo permitido no trecho, a infração será considerada grave, fazendo com que o condutor tenha que desembolsar o valor de R$ 195,23. A infração média gera cinco pontos na CNH.

Caso o condutor trafegue em uma velocidade acima de 50% do máximo permitido, será registrada uma infração gravíssima, com valor de multa de R$ 880,41. No caso da infração gravíssima, há a suspensão da carteira de habilitação. A penalidade é autossuspensiva, ou seja, não importa a quantidade de pontos que já estão computados na CNH do infrator.

Como não ser multado por excesso de velocidade?

Como falamos na introdução deste conteúdo, a multa por excesso de velocidade é uma das mais aplicadas no Brasil. Confira, a seguir, dicas valiosas, que podem ajudar a evitar essas infrações.

Conheça as leis de trânsito

A primeira e talvez mais importante dica para evitar a multa por excesso de velocidade, além de outros tipos de infração, é conhecer bem as leis de trânsito. No processo de tirar a habilitação, todas as pessoas passam pela prova técnica, aquela em que são levantadas questões sobre as leis de trânsito, mas é sempre bom se atualizar quanto ao assunto.

Poucas pessoas sabem, mas é possível recorrer às multas. Esse é um direito do cidadão. Caso você tenha recebido uma autuação e não concorde com ela, pode entrar em um recurso bem estruturado e evitar as penalidades.

Planeje suas viagens

Outra dica muito interessante e que pode fazer com que você não sofra com uma multa por excesso de velocidade é planejar bem as suas viagens. Procure saber mais sobre o trajeto a ser percorrido antes de iniciar o deslocamento. Mesmo que você utilize aplicativos para ajudar a traçar uma rota, é interessante conhecer as vias e saber quais são os pontos mais críticos.

Se você vai viajar ou fazer um deslocamento mais longo, invista um certo tempo em identificar onde há fiscalização por radar e a velocidade permitida nos principais trechos.

Atente-se à sinalização

Nossa terceira dica é quanto à sinalização. Atente-se aos sinais de trânsito, tanto às placas quanto às marcações no solo.

Por regra, todo radar de controle de velocidade precisa ter indicação prévia da velocidade máxima permitida. Se não houver, isso pode ser usado pelo condutor infrator para estruturar um recurso.

Conhecer bem a sinalização de trânsito não só evita a multa por excesso de velocidade, mas também permite que você tenha mais segurança na condução do veículo.

O que fazer no caso de multa por excesso de velocidade?

A fiscalização de velocidade acontece por radares eletrônicos, móveis ou fixos. Depois que o condutor é flagrado na infração, o proprietário do veículo recebe a autuação, solicitando a identificação do condutor infrator.

Uma das maiores dúvidas dos condutores é quanto à possibilidade de recorrer a uma multa por excesso de velocidade, principalmente quando a velocidade excede os 50% do limite, caracterizando a infração gravíssima e resultando na suspensão do direito de dirigir.

É, sim, possível recorrer. A melhor forma é contar com a ajuda profissional de uma equipe especializada nesse tipo de trabalho, que já ela conhece a fundo as leis e os processos.

O recurso da multa por excesso de velocidade acontece em alguns passos. São eles: defesa prévia, recurso em primeira instância e recurso em segunda instância.

A defesa prévia é a primeira tentativa. Na autuação, constará o prazo para essa defesa, além das instruções. Caso a defesa prévia seja negada, o condutor infrator poderá acionar o recurso em primeira instância, no prazo informado na Notificação de Imposição de Penalidade (NIP). Se esse novo recurso também for negado, o condutor pode apelar para o recurso em segunda instância.

Independentemente do estágio que o recurso for feito, a recomendação é que ele seja muito bem fundamentado, analisando se todas as informações estão corretas. Há, ainda, situações em que o condutor pode usar o recurso para pedir o cancelamento das penalidades, como a falta de sinalização da velocidade máxima próxima ao radar eletrônico, o fato de ele estar escondido (o radar deve sempre estar visível ao condutor), ter selo do Inmetro, entre outros.

Como vimos ao longo deste conteúdo, a multa por excesso de velocidade está entre as mais comuns aplicadas no Brasil, e os valores dependem da velocidade registrada. Há diferentes maneiras de evitar essa infração, e se você já recebeu a autuação, ainda pode entrar com recurso e tentar evitar a aplicação da multa e os pontos na carteira.

Se você está passando agora por esse processo, entre em contato com a nossa equipe. Ajudaremos você a garantir todos os seus direitos! A Regularize CNH é uma empresa especializada em resolver qualquer tipo de problema que impeça você de dirigir.

defesa prévia multa de trânsito

O que é defesa prévia de multa de trânsito e como é executada?

Você já ouviu falar em defesa prévia de multa de trânsito? Trata-se de uma etapa preliminar em que o proprietário do veículo pode se defender antes mesmo da aplicação da multa.

Conhecer sobre o tema é importante para evitar sanções injustas, uma vez que nos casos em que a defesa prévia é aceita, a multa e as penalidades dela, como pontos na CNH, nem sequer são emitidas — evitando desgastes com recursos em outras etapas.

Tem interesse pelo tema e quer descobrir o que é, de fato, a defesa prévia de multa de trânsito e como executá-la? Então, continue a leitura deste post e confira os detalhes. Não perca!

O que é a defesa prévia de multa de trânsito?

A defesa prévia de multa de trânsito é a primeira oportunidade que o condutor tem para se defender nos casos em que ele é flagrado cometendo uma infração e recebe uma notificação.

No entanto, essa primeira notificação recebida ainda não é a multa em si — motivo pelo qual o documento não conta com código de barras para pagamento, por exemplo. Mas se você já deseja pagar a multa nesse momento, é possível emitir a guia pela internet.

Ou seja, a notificação é, na realidade, um aviso de que foi constatada uma infração de trânsito e, se depois de recebê-la o dono do veículo não concordar com a autuação, ele pode contestar os fatos por meio da defesa prévia.

A defesa prévia é analisada pelo órgão que emitiu a autuação e deve apresentar informações sobre erros formais cometidos pelo agente de trânsito. Se essa etapa for indeferida, o proprietário receberá a Notificação de Imposição da Penalidade (NIP) e a multa passa a ser, de fato, cobrada.

Como fazer uma defesa prévia de multa de trânsito?

Agora que você já sabe o que é a defesa prévia de multa de trânsito, deve estar se perguntando como fazer uma da maneira correta, não é mesmo? A seguir, vamos apresentar algumas dicas!

Confira as informações da carta de notificação

Inicialmente, é preciso atentar às informações presentes na carta de notificação. De acordo com a resolução nº 619/2016 do Contran, esse documento deve conter as informações definidas pelo art. 280 do CTB. São elas:

  • tipificação da infração;
  • elementos de identificação do veículo, como marca, cor, placa e espécie;
  • identificação do órgão, aparelho ou agente responsável por observar a infração;
  • dia, hora e lugar em que a infração foi cometida;
  • assinatura do infrator, se for possível;
  • prontuário do condutor, se for possível.

Assim, se nesse momento você estiver com a sua notificação de autuação por perto, recomendo que faça uma análise atenta para observar se esses dados estão presentes no documento e são corretos. Caso contrário, algum erro formal pode ter sido cometido.

Atente aos prazos

Também é preciso atentar ao prazo de 30 dias para o condutor apresentar a defesa prévia. Esse prazo deve constar expressamente na notificação de autuação e no auto de infração, nos casos em que esse for válido como a notificação.

O prazo de 30 dias começa a contar a partir da data que consta na notificação que, por sua vez, pode ser enviada por correspondência ou por algum outro meio digital que permita que o dono do veículo tome ciência da penalidade.

Estude a legislação

Para assegurar que a sua defesa prévia tem boas chances de ser aprovada, é relevante ter conhecimento sobre a legislação. Por isso, é importante separar alguns momentos para estudar sobre o tema.

Para aumentar ainda mais as suas chances de sucesso, é importante contar com a ajuda de uma empresa especializada em recurso de multa, como a Regularize CNH, uma vez que os profissionais contam com a experiência e com a qualificação que são necessárias para identificar as leis que podem ser aplicáveis em cada caso.

Envie a defesa prévia ao órgão correto

Também é preciso atentar para que a defesa prévia seja enviada ao órgão correto, uma vez que o órgão responsável pela sua avaliação é o mesmo que emitiu a autuação.

Nos casos em que a defesa é aceita, o auto de infração deve ser cancelado e as penalidades nem sequer são aplicadas. Contudo, se a defesa for indeferida ou se o proprietário optar por não apresentar a defesa prévia, as penalidades devem ser aplicadas e o órgão de trânsito deve emitir uma notificação de penalidade.

Elabore a escrita da defesa prévia

Sabemos que uma das dúvidas mais comuns sobre o tema é sobre como elaborar a escrita da defesa prévia. Como vimos, nessa etapa o proprietário pode alegar apenas erros formais.

Por isso, a notificação deve ser analisada atentamente para observar se algum engano foi cometido no preenchimento do auto de infração, afinal, você não deve ser responsabilizado por uma infração que pode nem ter cometido.

Toda e qualquer divergência com a legislação que for encontrada pode e deve ser usada como argumento em sua defesa prévia, sendo ideal formular argumentos técnicos tendo como fundamento as leis de trânsito, a fim de aumentar as chances de deferimento.

O que fazer se a defesa prévia não for aceita?

Se o órgão decidir pelo indeferimento da sua defesa prévia e o processo para a aplicação da penalidade for levado adiante, não se desespere, pois ainda é possível recorrer em mais duas etapas.

Durante essas duas fases, o recurso enviado é contra a penalidade — diferentemente do que ocorre na fase de defesa prévia em que ainda não havia a aplicação da penalidade.

Os recursos em 1ª instância devem ser julgados pela Junta Administrativa de Recursos de Infração (Jari) do órgão responsável pela aplicação da penalidade. Já os apresentados em 2ª instância devem ser julgados por órgãos diferentes.

Assim como ocorre na defesa prévia, nas duas instâncias do recurso administrativo também é preciso atentar para que o recurso seja enviado ao endereço correto. Por isso, observe essa informação atentamente em cada notificação recebida.

Além disso, preste atenção ao prazo para a apresentação dos recursos, a fim de não perder nenhuma oportunidade de recorrer. Nesse sentido, o proprietário que optar por não entregar a defesa prévia ou perder o seu prazo ainda pode recorrer em 1ª instância, mas aquele que perde o prazo para apresentar o recurso em 1ª instância não pode recorrer em 2ª instância.

Viu só como a defesa prévia de multa de trânsito é importante? Por isso, ao receber uma notificação de infração, atente aos pontos que apresentamos e não deixe de apresentar sua defesa seguindo nossas orientações!

Gostou das nossas dicas? Então, continue a visita no blog e descubra como evitar multa por documento atrasado!

multa de trânsito prescreve

Multa de trânsito prescreve? Veja como solicitar a prescrição

Você já teve dúvidas se multa de trânsito prescreve? Esse costuma ser um questionamento recorrente entre os motoristas, especialmente ao receber a notificação de uma infração que já foi cometida há algum tempo.

Trata-se de um pensamento pertinente, afinal, os pontos na CNH e o pagamento de multas costumam gerar preocupação em muitos motoristas — motivo pelo qual é ainda mais importante conhecer sobre a prescrição.

Você tem interesse pelo tema e quer descobrir se a multa de trânsito prescreve e como solicitar a sua prescrição? Então, continue a leitura deste post, pois vamos apresentar mais detalhes. Não perca!

O que a nova Lei de Trânsito diz sobre a prescrição de multas?

A nova legislação de trânsito, ou seja, a Lei nº 14.071/2020, apresentou uma relevante vantagem aos condutores, relacionada aos prazos para aplicação das multas. Nesse caso, não se trata da prescrição de multas que já foram aplicadas, e sim sobre a limitação de tempo pelo qual o órgão de trânsito pode aplicar a penalidade.

Em seu art. 282, a nova legislação acrescentou a previsão de que a penalidade deve ser aplicada pelo órgão de trânsito em até 180 dias, nos casos em que a Defesa Prévia não é apresentada ou é indeferida.

Agora, quando o proprietário do veículo questiona a autuação por meio da Defesa Prévia dentro do prazo legal estabelecido, o órgão autuador pode aplicar as penalidades da infração no prazo de até 360 dias.

Mas é válido ressaltar que ambos os prazos para a aplicação das penalidades — ou seja, 180 e 360 dias — devem ser contados a partir da data de registro da infração de trânsito.

Nos casos em que o prazo para aplicação da multa não é observado pelo órgão, ele perde o seu direito de aplicar a penalidade em razão da decadência. Por isso, é sempre relevante conferir os prazos para o órgão de trânsito dar andamento ao seu processo administrativo, uma vez que se trata de uma maneira de solicitar o seu cancelamento.

Multa de trânsito prescreve em qual prazo?

Apesar do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) não estabelecer expressamente um prazo prescricional para a cobrança de multas, há um entendimento geral de que o prazo é de 5 anos. A contagem desse período deve ser realizada a partir da data em que a multa se torna definitiva, ou seja, quando o processo administrativo é encerrado.

Inclusive, nesse sentido, em 2015, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei nº 174/2015, que tinha como finalidade alterar o art. 260-A do CTB para constar a prescrição da multa depois de 5 anos, contados do dia do término do prazo para a apresentação de recurso.

No entanto, o projeto está em tramitação no Senado desde 2019 e ainda não foi votado. Se ele for aprovado, a multa que não for paga será eliminada do registro do condutor depois do prazo de 5 anos. Nesse caso, ainda que a multa não seja paga, ela deve deixar de estar ativa no registro após esse prazo.

A Resolução nº 619/2016 do CONTRAN, por sua vez, confirma a prescrição da penalidade após 5 anos. Aqui, existe a prescrição de ação punitiva que ocorre nos casos em que o órgão de trânsito deixa passar o prazo para a aplicação das penalidades cometidas pelo condutor. Logo, se a penalidade não for aplicada ao condutor no prazo, ela deve ser extinta.

Existe, ainda, a prescrição executória, um caso que ocorre quando o motorista opta por não fazer o pagamento da multa aplicada. Nessa situação, o órgão de trânsito precisa ingressar com uma ação para cobrar o valor devido pelo proprietário do veículo. Caso contrário, se o órgão não adotar essa atitude no prazo de 5 anos, o valor da multa também deve prescrever.

Por fim, temos a prescrição intercorrente, que ocorre nos casos em que o motorista opta por recorrer. Nesse caso, o órgão responsável não deve deixar o processo administrativo parado por mais de 3 anos em qualquer uma das etapas para que essa prescrição não ocorra.

Já os pontos na CNH ficam registrados no prontuário do motorista e são válidos por um período de 12 meses, que devem ser considerados a partir do dia em que eles foram adicionados.

Como solicitar a prescrição de multa de trânsito?

Para solicitar a prescrição de multa de trânsito, é possível ingressar com uma solicitação indicando que o prazo prescricional foi atingido. Se o pedido de prescrição for negado, há a possibilidade de entrar com um recurso, uma vez que o cidadão pode recorrer de todas as multas recebidas.

Nesse sentido, se o motorista optar por não recorrer, os pontos em sua CNH devem ficar ativos e ele corre o risco de acumular mais pontos do que o permitido pela legislação e, como consequência, pode perder o seu direito de dirigir.

Inclusive, mesmo nos casos em que a multa já foi paga, ainda é possível entrar com recurso, desde que o prazo expresso no documento de notificação seja observado. Desse modo, se o processo for deferido, o órgão deve devolver os valores que foram pagos.

Por fim, é válido ressaltar que recorrer de multa de trânsito é um direito de todo cidadão. Por isso, não tenha medo de usufruir dessa conduta que pode ajudá-lo a cancelar uma infração.

Dessa maneira, ingressar com um recurso de defesa é a via mais adequada em todas as situações, uma vez que ao recorrer não é preciso pagar a multa e, se a defesa for acolhida, as demais penalidades também devem ser anuladas.

Agora que você já sabe em qual prazo a multa de trânsito prescreve e entendeu como solicitá-la, lembre-se que para ter sucesso em seu recurso é imprescindível apresentar uma defesa objetiva, fundamentada na legislação de trânsito e com base em fatos concretos — então, contar com ajuda profissional nesse momento aumenta as suas chances!

O que achou do conteúdo? Você já teve alguma multa que prescreveu? Deixe um comentário e nos conte a sua opinião!

multa de trânsito farol vermelho

Multa de trânsito por farol vermelho: como acontece e como recorrer?

A multa de trânsito por farol vermelho é uma das mais comuns e aplicadas no Brasil, perdendo apenas para o excesso de velocidade e a não identificação do condutor infrator. Apesar de ser tão banal, esse ato pode trazer grandes riscos, não só para o motorista em questão, mas também, para as outras pessoas que estão no local.

Foi por isso que criamos este conteúdo. Falaremos sobre como funciona a multa de trânsito ao passar no farol vermelho, como ela é registrada, as consequências e se é possível ou não recorrer a esse tipo de infração. Confira e tire todas suas dúvidas!

Por que não é permitido passar no farol vermelho?

Avançar o sinal vermelho é uma infração categorizada como gravíssima no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), segundo o Artigo 208. No trânsito, os semáforos auxiliam e organizam o trânsito, identificando quando é seguro passar em uma via, enquanto a outra deve esperar. Porém, não são raros os casos em que condutores seguem e ignoram a sinalização.

Essa imprudência tem diversos motivos, desde a falta de atenção no trânsito até a pressa de não querer aguardar até a liberação. Porém, esse ato pode custar muito caro, colocando não só a própria vida em risco, mas também, de pedestres e ocupantes de outros veículos que trafegam no local.

O farol amarelo é um alerta de que ele ficará vermelho logo e, assim, o condutor deve se preparar e parar o veículo. No entanto, muitas pessoas fazem o contrário, aumentando a velocidade antes que ele \”feche\”.

Quando o condutor será autuado?

O avanço do farol vermelho pode ser registrado pelas câmeras instaladas nas vias ou pelos agentes de trânsito. É importante saber que outras situações, além da mais óbvia, se caracterizam nessa infração. Por exemplo, se o condutor inicia o movimento de transpor a linha de retenção no sinal vermelho e para sobre a faixa de pedestre ou área de cruzamento, ele ainda será autuado.

Outro movimento que também é proibido é quando há um tráfego intenso de veículos e o condutor para embaixo do semáforo, estando ele verde ou amarelo, e quando muda para vermelho, ele avança. Nesse momento, há a infração.

Qual é o valor da multa e a pontuação?

Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, as multas são separadas em quatro estágios sucessivos: leve, média, grave e, por último, gravíssima.

Como falamos, a multa de trânsito por avanço do farol vermelho é considerada como gravíssima e tem o valor de R$293,47. Além disso, o condutor infrator também recebe sete pontos na CNH. Isso também vale para paradas obrigatórias.

Se passar no farol vermelho perde a carteira?

Algumas pessoas acreditam que avançar o sinal vermelho faz com que o condutor perca a carteira, mas isso não é verdade. Apesar do alto risco de causar um acidente, o motorista que avançar o sinal vermelho não vai perder a carteira.

O que pode acontecer é o condutor ter o documento suspenso, caso ele já tenha pontos acumulados por outras infrações e, com a soma dos sete pontos gerados pelo avanço no farol vermelho, ultrapassar o limite de 40 pontos. Nessa situação, ele terá o direito de dirigir suspenso, mas pode recorrer em cada uma das autuações.

Passar no farol amarelo também é uma infração?

Pode parecer meio óbvio, mas acredite, muita gente não sabe se passar no farol amarelo é considerado como uma infração. Essa atitude não é considerada infração.

O farol amarelo serve para alertar o condutor de que haverá a mudança em breve. Por exemplo, um motorista que está conduzindo seu veículo pela via, dentro da velocidade recomendada, avista o sinal mudar de verde para amarelo e tem tempo suficiente para frear de forma segura, parando o veículo.

No entanto, não é recomendado frear de forma imediata, assim que o semáforo mudar de verde para amarelo, pois isso pode ocasionar uma colisão. Entenda que o farol amarelo serve de alerta.

Como evitar a multa por passar no farol vermelho?

Há maneiras interessantes para evitar passar no farol vermelho. É importante ressaltar que não estamos falando só da multa e dos pontos na carteira, mas também, do risco que essa infração pode carregar. Veja, a seguir, algumas dicas valiosas para evitar essa situação.

Siga sempre a velocidade recomendada para a via

A nossa primeira dica é sempre seguir a velocidade recomendada da via. Isso porque, se você estiver trafegando acima do recomendado, além de se colocar em uma situação perigosa, que pode sofrer outras autuações, fica mais difícil parar o veículo se o farol estiver vermelho.

Não acelere no farol amarelo

Um erro muito comum, que ocasiona multa de trânsito no farol vermelho, é acelerar quando ele está amarelo. Isso acontece por pura pressa dos condutores.

Ao ver a mudança para o amarelo, em vez de iniciar a frenagem, o condutor acelera para tentar passar. Pode ser que consiga, mas há um grande risco de mudar para o sinal vermelho antes da passagem, gerando a infração.

Tenha muita atenção com a sinalização

Nossa terceira dica é em relação à sinalização. Preste muita atenção em todos os tipos de sinalização para conduzir o veículo dentro das normas e evitar qualquer tipo de infração.

É possível recorrer a uma multa de trânsito no farol vermelho?

Caso você tenha recebido uma autuação de trânsito por avanço de semáforo vermelho, é possível recorrer. Para isso, é interessante conhecer bem o processo e contar com a ajuda de uma equipe profissional e experiente.

Não há um padrão nos recursos de multa de trânsito por avanço no farol vermelho, justamente, porque é fundamental apresentar um recurso bem fundamentado. Para isso, cada caso deve ser analisado em suas características.

Por exemplo, um condutor autuado pode se defender relatando que o tempo do sinal amarelo foi insuficiente para que ele conseguisse reduzir a velocidade do veículo, mesmo estando na velocidade recomendada da via. Outra situação de recurso que pode ser utilizada é o horário da autuação, uma vez que há perigo em parar em certas vias na madrugada.

É claro que esses são só exemplos do que pode ser utilizado na criação dos recursos, e cada caso terá determinada ação. Por isso, é bom contar com ajuda profissional e evitar multas e os pontos na carteira.

Se você recebeu uma autuação de multa de trânsito por farol vermelho, entre agora em contato com nossa equipe e vamos ajudar!

não fiz o teste do bafômetro e agora

Não fiz o teste do bafômetro, e agora? Posso ser preso?

Você pode estar pensando “não fiz o teste do bafômetro, e agora?”. Calma, pois vamos explicar tudo sobre sua dúvida. Antes de tudo, é importante saber o que é e como funciona o bafômetro para compreender de que forma é estabelecida a lei que proíbe a combinação de álcool e direção. É um aparelho que identifica as taxas de alcoolemia nos condutores.

São recorrentes as notícias sobre acidentes de trânsito nos jornais, e boa parte parte deles é causada por motoristas que dirigem embriagados. O fato é que, quando são parados por um agente de trânsito ou na blitz, é comum que os motoristas que ingeriram bebida alcoólica decidam pela recusa ao teste do bafômetro.

Essa é a dúvida de muitos condutores: será que isso é mesmo permitido? Quais são as penalidades? Posso ser preso? Pensando em responder a todas essas perguntas, elaboramos este texto! Acompanhe e tire todas as suas dúvidas!

Como funciona o teste do bafômetro?

Bafômetro é um nome mais popular que as pessoas dão para o etilômetro. Esse aparelho é usado pelos agentes na fiscalização da Lei Seca aqui no país, pois o objetivo é verificar se os condutores abordados estão ou não sob o efeito do álcool. Esse equipamento funciona a partir de reações químicas que têm como base a presença de álcool etílico.

Para que o teste possa ser feito, o condutor tem que assoprar o tubo descartável do aparelho durante alguns segundos. Assim, o ar expelido pelo motorista vai reagir com o oxigênio do aparelho por meio de um catalisador. Em seguida, ele libera íons de hidrogênio e elétrons de ácido acético.

Depois, os elétrons acabam passando por um fio condutor, gerando uma corrente elétrica. Para finalizar o processo, um medidor do etilômetro faz o cálculo da taxa e determina a concentração de álcool no organismo do indivíduo. Vale destacar que, quanto maior for a corrente elétrica, mais alto será o nível de alcoolemia.

É obrigatório fazer o teste do bafômetro quando solicitado?

Segundo o que estipula a Constituição Federal, o motorista tem total direito de não produzir provas contra ele mesmo, o que significa que ele jamais pode ser obrigado a assoprar o teste do bafômetro. Porém, o condutor que se recusar vai sofrer as penalidades estipuladas no artigo 165-A do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

O que pode acontecer se uma pessoa se recusar a assoprar o bafômetro?

Quem é abordado por um agente de trânsito e se recusa a assoprar o bafômetro, geralmente, fica se perguntando “não fiz o teste do bafômetro, e agora?”. Tirar essa dúvida é bem interessante, pois a recusa de passar pela verificação gera uma infração que está descrita no art. 165-A do CTB.

Acontece que deixar de assoprar o bafômetro não livra o motorista da multa de trânsito. Muitos sabem disso, mas acabam se questionando sobre se devem se submeter ou recusar o teste.

Afinal de contas, se por um lado, recusar o teste gera autuação, por outro, assoprar leva ao risco de ser acusado de crime de trânsito. Lembrando que isso ocorre quando o condutor apresenta um valor igual ou acima de 0,3 miligramas de álcool por litro de ar alveolar no corpo, conforme diz a lei.

Quando o teste não é realizado, o agente não consegue saber a concentração de álcool no organismo do motorista. Porém, a autoridade tem outras formas de constatar a embriaguez, seguindo o que defende a legislação.

Assim, quando a autuação acontece, o infrator tem sua habilitação recolhida, tendo que apresentar um motorista habilitado para levar seu veículo. E, claro, essa pessoa tem que estar com sua CNH em dia, além de ter que assoprar o bafômetro e ter o resultado negativo.

Se outro condutor não for apresentado, o veículo é recolhido para depósito. Quanto à Carteira Nacional de Habilitação, o infrator pode retirá-la nos próximos dias. Vale mencionar que um processo administrativo será aberto para a imposição da penalidade.

Então, de forma resumida, a recusa ao teste de bafômetro é considerada uma infração gravíssima. Desse modo, o condutor recebe as mesmas punições administrativas que o motorista que aceita assoprar o bafômetro estando embriagado.

A multa é no valor de R$2.934,70. Além disso, ele tem a CNH recolhida e suspensão do direito de dirigir durante um ano. Sem contar que o veículo é apreendido quando não há um outro condutor habilitado e autorizado para conduzi-lo.

A situação se complica um pouco mais, pois, caso haja condenação administrativa, o infrator responde a um inquérito por crime de trânsito. Se ele for condenado, passa a cumprir uma pena de seis meses a três anos de detenção, a qual pode ser transformada em prestação de serviços.

É possível recorrer em caso de ser pego no bafômetro?

Sim, pois a recusa ao teste é amparada pela Constituição Federal. Afinal, como falamos, os cidadãos brasileiros não são obrigados a produzir provas contra si mesmos.

Então, se você recebeu uma multa por ter se recusado a fazer o teste do bafômetro e necessita do seu veículo para o trabalho, por exemplo, pode recorrer, para não ter o risco de perder seu direito de dirigir. Lembrando que a suspensão da CNH só se confirma quando se esgotam todas as possibilidades de recurso na esfera administrativa.

Mas você deve estar se perguntando sobre as etapas que devem ser seguidas para entrar com o recurso, certo? Antes de tudo, você tem que apresentar a defesa na fase conhecida como Defesa Prévia. Para tanto, é fundamental ter atenção quanto às informações que fazem parte da notificação.

Por exemplo, o prazo máximo para o envio da defesa é determinado no próprio documento. É importante deixar claro que, na Defesa Prévia, a penalidade ainda não foi imposta ao condutor, sendo assim, o documento é um aviso de que existe uma infração no nome do condutor.

No caso de ter a defesa não acolhida, você pode partir para o segundo passo, que é entrar com recurso administrativo. Nessa fase, de primeira instância, deve ser enviado à Junta Administrativa de Recursos de Infração (Jari).

Caso o recurso ainda não esteja aprovado, é possível recorrer em segunda instância. Lembrando que essa é a última chance de recorrer. É exatamente por isso que você precisa caprichar na escrita e nos argumentos. Para quem tem insegurança para elaborar um bom recurso, o mais indicado é contratar uma empresa especializada em recursos de multas de trânsito.

Vale lembrar que, caso haja incidência durante o período de 12 meses da suspensão, vai ser aplicada a multa em dobro. Além disso, o condutor terá sua CNH cassada, podendo pedir uma nova habilitação apenas dois anos após a aplicação da penalidade.

Viu só como soprar ou não o teste do bafômetro pode acabar gerando as mesmas penalidades? O importante é que você já está ciente de que pode recorrer em ambos os casos. Lembrando que, para ter a chance de ter o recurso deferido, o ideal é contar com um apoio técnico especializado.

Após a leitura deste texto, certamente, você não tem mais a dúvida: “não fiz o teste do bafômetro, e agora?”, pois já sabe quais são as consequências dessa recusa. É importante ficar claro que a melhor opção é sempre evitar conduzir um veículo depois de ingerir bebida alcoólica. Quando você dirige alcoolizado, aumenta as chances de se envolver em acidentes. Sabemos que existem vários meios de retornar para casa depois do consumo desse tipo de bebida, como táxi, uber, ônibus e muito mais.

Gostou do texto e quer continuar aprendendo sobre o assunto? Aproveite descubra quais são os mitos que enganam a Lei Seca!

blitz da lei seca

Blitz da Lei Seca no Brasil: tire agora suas dúvidas sobre ela

Beber e dirigir é uma combinação completamente imprudente e perigosa, que pode trazer grandes riscos, não só para quem dirige, mas para todos ao seu redor. Na tentativa de reduzir os números de ocorrências, foram criadas as blitze da Lei Seca, ainda em 2008. Porém, será que você sabe como elas funcionam?

É normal um motorista já sentir certo nervosismo só de ver uma blitz, mesmo que ele esteja seguindo todas as recomendações. Por isso, criamos este conteúdo para trazer todas as informações sobre a blitz da Lei Seca no Brasil. Confira e tire todas as suas dúvidas.

O que é e como funciona a Lei Seca?

A expressão \”Lei Seca\” é oriunda dos Estados Unidos, da década de 1920, quando o então governo decidiu proibir o consumo de bebida alcoólica no país. Hoje, utilizamos a expressão aqui no Brasil nas leis de trânsito, mas não com o desejo de proibir o consumo de álcool, mas sim, coibir a combinação entre bebida alcoólica e direção.

A legislação que estabelece suas diretrizes é a de número 11.705, datada em 19 de junho de 2008. A primeira blitz da Lei Seca aconteceu no ano seguinte, em 2009, no Rio de Janeiro.

O funcionamento da blitz é feito pelos agentes de trânsito, que ficam posicionados em vias e horários estratégicos com a finalidade de fiscalizar se os motoristas estão cumprindo a lei. Assim, espera-se reduzir o número de acidentes causados por condutores sob efeito do álcool.

Os agentes sinalizam ao motorista a necessidade de parada e iniciam a inspeção, analisando o estado do veículo e do motorista. Após a apresentação dos documentos, o agente pode solicitar que o motorista faça o teste do bafômetro.

Esse teste é bem simples, rápido e indolor. Basta que o motorista sopre em um canudo descartável conectado ao equipamento, que fará a medição da quantidade de álcool por litro de ar alveolar.

O que acontece com quem desobedece a Lei Seca?

Se você parou em uma blitz da Lei Seca depois de ter ingerido bebida alcoólica, a dor de cabeça pode ser grande! O motorista que for flagrado alcoolizado na direção terá que pagar uma multa de valor bem alto, além de ter suspenso o direito de dirigir pelo período de 12 meses!

Ou seja, em hipótese alguma vale a pena beber e dirigir! Além do risco à segurança, o valor no bolso e a suspensão do direito de dirigir darão um grande prejuízo. Se houver reincidência, o período de suspensão será dobrado.

E não para por aí. Se o teste do bafômetro acusar valor superior a 0,33 miligramas de álcool, o motorista será enquadrado por crime de trânsito e uma possível detenção de seis meses a três anos!

Qual é o valor da multa?

O condutor que for flagrado sob efeito de álcool dirigindo veículo terá que pagar uma multa de R$2.934,70, um valor bem salgado e que, com certeza, vai pesar no bolso!

Além disso, o condutor infrator terá acréscimo de sete pontos na carteira, suspensão no direito de dirigir por 12 meses e recolhimento do veículo, caso não tenho outro condutor não alcoolizado no local. Ainda, pode ser detido pelo período de seis meses a três anos, respondendo por crime de trânsito.

O que acontece com quem se recusa a fazer o teste do bafômetro?

Uma dúvida muito comum entre as pessoas é se elas podem ou não se recusar a fazer o teste do bafômetro. Isso porque a Constituição Federal determina que ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo. Porém, o Código de Trânsito Brasileiro estabelece que se recusar a fazer o teste do bafômetro é caracterizado como uma infração gravíssima, com multa e suspensão do direito de dirigir por 12 meses.

Existe limite aceitável no bafômetro?

A mais recente mudança na Lei Seca brasileira foi o estabelecimento de que qualquer quantidade de álcool detectada já é suficiente para caracterizar a infração. Apesar disso, como o equipamento de medição tem uma margem de erro, o valor considerado para a infração é a partir de 0,05 miligramas de álcool.

É importante deixar claro que não há uma quantidade mínima de álcool que pode ser ingerida e não caracterizar a infração. O grau aferido pelo equipamento vai determinar se o condutor receberá uma multa ou será enquadrado como um crime de trânsito.

Se a quantidade aferida estiver entre 0,05 e 0,33 miligramas, o condutor receberá uma multa e penalidades já mencionadas. Já se o equipamento apontar uma quantidade acima de 0,33, aí é caracterizado o crime de trânsito.

Quais são os passos para recorrer em caso de ser pego na Lei Seca?

É um direito de todo cidadão recorrer a uma infração, e com a Lei Seca não é diferente. Para isso, é recomendado, antes de tudo, que o condutor procure uma ajuda profissional para ter mais chances de sucesso.

Após a autuação na blitz da Lei Seca, o condutor será notificado por carta em até 30 dias. A partir disso, haverá o prazo mínimo de 15 dias para apresentação da defesa, que pode ser indeferida em um primeiro momento. Se houver o indeferimento, começa a contar um novo prazo de 30 dias para recurso em primeira instância na Jari (Junta Administrativa de Recursos de Infrações).

Se ainda assim o recurso não for aceito, poderá ocorrer uma nova tentativa junto ao Cetran, Conselho Estadual do Trânsito, sendo essa a última forma de recurso.

Deu para perceber que, em qualquer situação, o mais recomendado é nunca beber e dirigir! Isso não é só pelas consequências monetárias ou processuais, mas pela vida de todos que estarão envolvidos. Caso você tenha parado em uma blitz de Lei Seca e deseje recorrer, conte com ajuda profissional de quem já entende do assunto e que pode aumentar as chances de sucesso do recurso.

Gostou de saber mais sobre como funcionam as blitze da Lei Seca? Então, compartilhe este conteúdo nas suas redes sociais e passe o conhecimento para sua rede de amigos.

multa por trafegar no acostamento

Saiba mais sobre a multa por trafegar no acostamento

Você já tomou uma multa por trafegar no acostamento? Sabemos que, muitas vezes, pode ser tentador realizar ultrapassagens pela direita usando o acostamento, especialmente quando a via se encontra congestionada, como em feriados e saída de férias.

No entanto, é fundamental adotar boas práticas no trânsito e não ter esse tipo de atitude perigosa e inadequada, já que os acostamentos devem ser utilizados apenas de maneira emergencial para solucionar problemas, como quando o veículo apresenta defeitos ou em situações de socorro.

Se você quer aprender mais sobre a multa por trafegar no acostamento, continue a leitura deste post, pois vamos apresentar mais detalhes. Não perca!

O que é considerado acostamento e para que ele serve?

Inicialmente, para que você saiba exatamente sobre o que estamos falando, é relevante entender o que é o acostamento de trânsito. Na prática, trata-se do espaço que fica ao lado da estrada, quando há.

Ainda, o acostamento é destinado para estacionamento e paradas de emergência, bem como para o trânsito de bicicleta e pedestres, quando não há um local destinado a eles nas estradas e rodovias.

Além disso, o acostamento é fundamental nos casos em que o veículo sofre uma pane mecânica, o pneu fura ou, até mesmo, quando um integrante do carro tem um mal-estar que exige uma parada rápida. Se o acostamento não existisse, acontecimentos desse tipo resultariam em transtornos ao trânsito, como congestionamentos e até acidentes.

Quais são as regras para o uso do acostamento?

Existem determinados casos em que o acostamento pode ser utilizado pelos motoristas para algumas finalidades específicas. A seguir, vamos apresentá-los.

Parada de veículos

Como vimos, a parada de veículos é a principal utilização do acostamento, para quando é necessário, por exemplo, alguém entrar ou sair do carro, ou seja, para o embarque e desembarque de indivíduos.

Estacionamento de veículos (emergência)

O estacionamento de veículos conta com função parecida com a parada de estacionamento. O seu principal diferencial é que essa modalidade só é aplicável em casos de força maior, como pane seca, elétrica ou mecânica, pneu furado ou problemas de saúde.

Trânsito de pedestres e ciclistas

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o acostamento não é destinado apenas para os veículos, uma vez que uma de suas funções é abrigar o trânsito de pedestres e ciclistas quando não há uma faixa apropriada para eles.

No entanto, nos casos em que há uma pista própria para essas pessoas, como uma passarela de pedestres, eles precisam obrigatoriamente transitar por ela e se não o fizerem ficam sujeitos à multa.

Retorno e conversão à esquerda

Mais uma função do acostamento é servir para manobras de retorno e para a conversão à esquerda, nos casos em que não há no local uma pista específica para essa destinação, como uma área central reservada ou rotatória.

Em geral, é comum ter um local específico para esse tipo de manobra, quando há a presença de canteiros no centro da via. Já nos casos de pistas simples, o acostamento costuma ser destinado para esse fim.

Quem pode transitar pelo acostamento?

Como vimos, em geral, as leis de trânsito brasileiras não permitem o tráfego pelo acostamento. No entanto, existem algumas exceções permitidas pela legislação.

É o caso dos veículos de emergência, como viaturas da polícia, bombeiros e ambulâncias, além de veículos que transportam pessoas com risco de morte ou que estão socorrendo alguém que precisa de ajuda.

Algumas vias contam com um acostamento mais largo e sem fluxo de ciclistas ou pedestres. Nesses casos, o local pode ser usado pelos veículos, desde que haja sinalização no local prevendo a possibilidade.

Além disso, o fluxo no acostamento também é autorizado quando o seu uso como pista extra é liberado pelas autoridades. Em geral, esse tipo de situação acontece em épocas em que há um aumento do fluxo de veículos, como no final do ano.

Assim, o acostamento é usado como uma alternativa para desafogar o trânsito. No entanto, é válido ressaltar que a autorização das autoridades é imprescindível, sendo essa medida aplicável a todas as rodovias do Brasil, tanto federais quanto estaduais. Caso contrário, o motorista está sujeito à multa.

Existem algumas vias que em razão do seu péssimo estado de conservação é comum ver caminhões e outros veículos utilizarem o acostamento como pista. Contudo, apesar de muitas vezes os motoristas que adotam essa postura não terem outra escolha, a conduta continua sendo proibida por lei.

Quais são os riscos do tráfego indevido pelo acostamento?

Como vimos, o acostamento não é um espaço adequado para trafegar ou fazer ultrapassagens, já que se trata de uma área que deve ficar livre para ser utilizada de maneira emergencial para solucionar problemas.

Por isso, ao trafegar pelo acostamento, você pode prejudicar a passagem de socorro, como de ambulâncias e viaturas, podendo causar até mesmo acidentes ao colidir com um veículo que está parado no local devido a um problema.

Além disso, o motorista que usa esse espaço indevidamente desrespeita os demais condutores e comete infrações. Nesse sentido, é importante adotar uma direção defensiva a fim de evitar acidentes.

Qual é a multa por trafegar no acostamento?

Agora que você já sabe para que serve o acostamento e quando ele pode ser usado, chegou o momento de entender o que acontece ao fazer uso indevido dele. De acordo com a legislação brasileira, existem três penalidades aplicáveis e nos próximos tópicos vamos apresentar cada uma delas.

Estacionar no acostamento

Uma das multas relacionadas ao tema se refere a estacionar o veículo no acostamento de maneira indevida. Mas é válido ressaltar que há diferenças entre estacionar e apenas parar no acostamento.

Ao ter essa atitude, o motorista comete uma infração leve, que resulta na remoção do veículo, aplicação de 3 pontos na carteira e multa no valor de R$ 88,38.

Como se trata da infração mais branda prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), se for a primeira vez que o motorista comete uma infração desse tipo no período de 12 meses, é possível solicitar a conversão da multa em advertência.

Transitar no acostamento

Como vimos, o acostamento não pode ser usado como rodovia ou pista sem que haja autorização expressa, nem mesmo quando há engarrafamento na via.

Desse modo, quem utiliza o acostamento para transitar fere o artigo 193 do CTB e comete uma infração gravíssima, com aplicação de 7 pontos na CNH e multa multiplicada por três, totalizando o valor de R$ 880,41.

Ultrapassagem no acostamento

A terceira possibilidade de multa se dá em caso de ultrapassagem pelo acostamento. Nesse caso, como se trata de uma atitude que gera diversos riscos, a infração é gravíssima, com aplicação de 7 pontos na carteira e multa multiplicada por cinco, totalizando o valor de R$ 1.467,35.

Agora que você já sabe qual é a multa por trafegar no acostamento, coloque em prática as dicas que apresentamos para que o trânsito se torne um local mais seguro, respeitoso e com menos violência!

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efeito suspensivo

Efeito suspensivo: entenda o que é, quando é aplicado e a sua importância

Você já ouviu falar em efeito suspensivo da penalidade de trânsito? As sanções no trânsito não devem ser impostas de forma indiscriminada e, em certos casos, é possível recorrer da sua aplicação.

Nesse sentido, Ao ingressar com recurso, pode-se solicitar efeito suspensivo para evitar penalidades até decisão definitiva do caso.

Tem interesse pelo tema e quer conhecer mais detalhes sobre o efeito suspensivo nas multas de trânsito? Então, continue a leitura deste post, pois vamos apresentar o que é, quando é possível aplicar e a sua importância. Não perca!

O que é o efeito suspensivo?

O sistema de trânsito brasileiro emite diariamente inúmeras autuações devido às infrações cometidas, destacando a necessidade de compreensão do tema.

Consequentemente, muitos motoristas optam por contestar as multas,  o que resulta em uma alta demanda de recursos a serem avaliados pelos órgãos competentes.

Por essa razão, é normal que ocorra o atraso para que o órgão responsável emita uma decisão sobre os pedidos de defesa. Motoristas e órgãos avaliadores devem cumprir exigências específicas ao recorrer e analisar multas, garantindo um processo justo e transparente.

Uma das normas…..

que o motorista deve seguir para que seja possível interpor seu recurso é respeitar os prazos estipulados para o envio dos documentos. Esses prazos estão expressos nas notificações recebidas e o seu não cumprimento gera o não recebimento da defesa.

Da mesma maneira, os órgãos que julgam os recursos também devem respeitar determinados prazos para avisar os motoristas sobre a decisão tomada em cada caso. Se esses prazos não forem cumpridos, o efeito suspensivo pode ser gerado.

Na realidade, o efeito suspensivo é a suspensão da obrigação de cumprir com as penalidades impostas pelo cometimento de determinada infração de trânsito.

O que diz o art. nº 285 do CTB?

O art. 285 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) trata sobre a etapa do recurso em 1ª instância. Nesse artigo, a lei menciona que a JARI tem prazo de 30 dias para julgar o recurso.

Contudo, o § 1° do art. 285 destaca que o recurso não terá efeito suspensivo. Enquanto, O § 3° permite efeito suspensivo caso o recurso à JARI não julgue em 30 dias por força maior.

Dessa maneira, o texto do art. 285 parece contraditório, pois o § 1° nega efeito suspensivo, enquanto o § 3° permite em certas condições. Portanto, para evitar penalidades antes do julgamento do recurso em segunda instância, é importante que o motorista solicite o efeito suspensivo.

Como e quando solicita-se  o efeito suspensivo ?

Quando o motorista deseja ingressar com um recurso de multa, existem algumas etapas que ele pode enfrentar:

  • defesa prévia;
  • recurso em primeira instância;
  • recurso em segunda instância.

Com isso em mente, é importante destacar que geralmente não se solicita o  efeito suspensivo de penalidade  durante a etapa de defesa prévia. justamente porque, nesse momento,  notificou-se o motorista sobre a constatação da infração.

Isso quer dizer que, nessa etapa, as autoridades ainda não aplicaram a multa e demais consequências da infração, ou seja, essa fase oferece ao condutor a chance de se defender para impedir a aplicação dessas penalidades.

Por isso, em geral, solicita-se o efeito suspensivo  a partir do momento que se dá início ao processo administrativo, com a primeira instância — recurso direcionado à JARI.

Novamente, de acordo com o art. 285, § 3° do CTB, o não julgamento do recurso em 30 dias, a autoridade que aplicou a penalidade pode, de ofício ou mediante solicitação do interessado, conceder o efeito suspensivo.

Isso quer dizer….

que o próprio motorista autuado pode requerer o efeito suspensivo no momento em que está formulando a sua defesa, sendo que o pedido pode ser realizado no campo dos pedidos do recurso que costuma ficar no final do documento.

No entanto, é preciso se atentar, porque requerer o efeito suspensivo da penalidade não adia a data de validade da multa, sendo preciso seguir o prazo para envio do seu recurso ou pagamento da multa — ambos contam com a mesma data. Se o motorista perder esse prazo, não é mais possível apresentar a sua defesa ou requerer o efeito suspensivo da penalidade.

Além disso, não existe uma determinação legal que conceda, de maneira automática, o efeito suspensivo da penalidade de trânsito. Na prática, o que ocorre é que como o julgamento da maior parte dos recursos não ocorre em 30 dias, alguns órgãos julgadores já consideram essa possibilidade de ofício.

Qual é o tempo da sua duração?

Uma vez concedido, o efeito suspensivo permanece válido até que o  órgão de trânsito emita uma decisão sobre o recurso interposto pelo condutor. Ou seja, é necessário que ocorra o julgamento definitivo, sem possibilidade de novos recursos, para que se perca sua validade.

Assim, é válido ressaltar que o efeito suspensivo vale tanto para a multa e pontos na CNH quanto para penalidades mais severas, como suspensão ou cassação da carteira de motorista.

Qual é a importância para condutores autuados?

Como vimos, os órgãos que avaliam os pedidos de defesa deveriam julgá-los em até 30 dias. Contudo, na prática, esse prazo pode ser muito maior, podendo levar até mesmo anos para que emita-se uma decisão.

Quando há demora, não havendo o efeito suspensivo, o motorista pode prejucar-se gravemente,  já que a depender da infração cometida, ele pode ter que ficar sem dirigir durante todo esse período.

Já nos casos em que concede-se ao motorista,  o atraso dos órgãos responsáveis não prejudica o direito de defesa do condutor e o motorista pode dirigir normalmente até que emita-se uma decisão final sobre o caso.

Agora que você já conhece todos os detalhes sobre o efeito suspensivo, lembre-se de seguir todos os procedimentos dentro dos prazos legais estipulados para que seja possível ingressar com um recurso de multa. Ainda, se você deseja aumentar as suas chances de sucesso nessa etapa, procure pela ajuda de uma empresa especializada, como a Regularize CNH.

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